Assim nascem os textos... Sem avisar... Bater na porta, ou mandar recados... Não se mostram, apenas chegam, e chegando não findam... São perenes, reais e eternos...

Por: Beth Brito

quinta-feira, janeiro 27, 2011

O amor me tirou...




Sempre me questionei o que um amor me traria novamente... O que ele resgataria do que de certo havia se perdido... se escondido... ou coisa parecida... Coisas mágicas, fantasias, alegria, felicidade, nostalia... Paixão, sonhos...
Hoje, revivendo algumas passagens, indago: O que o AMOR me tirou?
Respondo a mim mesma:

Me tirou o escuro, a amargura, a revolta, a frustração...
Me tirou o largo espaço da solidão...
Me tirou a culpa, a não aceitação... me tirou os pés do chão.
Devolveu alguns sonhos, a gratidão,
O medo saltou o abismo,
A nuvem se fez clarão,
Me tira tudo, até as vezes a razão.

Beth Brito
2011



E outro texto que amo, é esse do Vinícius, pouca gente conhece... Ou desconhecem tantos...



Minha Paixão


Até parece
Que eu conhecia sempre você
Que me aparece
Quando eu não via jeito de ser
A gente esquece
Que a gente muda de bem-querer
Ah, se eu pudesse
Tinha esperado só por você
Quando amanhece
Eu ao meu lado vejo você
Eu digo em prece
Que a vida é linda como você
Eu que era louco
Eu que era triste
Deixei de ser
Até parece
Que só existe eu e você



(Vinicius de Moraes)

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