“O CAPITÃO E SEU ESCUDO DE AÇO”
“É melhor ganhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada. O inimigo não deve ser aniquilado, mas, de preferência, deve ser vencido quando seus domínios ainda estiverem intactos.”
Era um príncipe! Pacato, discreto... Mas atento! Incutia nas mulheres que existiam os mais nobres sentimentos, dos quais era sedento em viver, e os quais acabariam até com os maiores exércitos...
Mas, algumas princesas apareciam sempre em sua vida... Umas causaram estragos, outras deram golpes, três, quatro... Repetiam-se, desapareciam... E o príncipe, desacreditado de tudo e de todos, sarcasticamente sorriu:
VOCÊS MULHERES, AGORA ESTÃO SOB O MEU COMANDO E SOB AS MINHAS ORDENS.
Devem me obedecer e me escutar atentamente em tudo o que eu ordenar. Essa é a regra militar fundamental. Evitem infringi-la.
E de príncipe se fez comandante.
Uma das princesas, desobedecera suas ordens. O acusando de frio, indolente; O agrediu friamente com palavras sórdidas – mesmo que da boca pra fora – indignada por possível amar um homem que se armara permanentemente e cautelosamente contra o AMOR. Não por sua culpa, mas pelas antigas caminhadas que só o trouxeram frustrações e descrença. Mas não importa, ela não obedeceu.
Mereceu punição, e punição militar.
No universo militar, aquele que não obedece às ordens do Capitão, merece a morte! O ex-príncipe fez a sua lei.
E o silêncio tomou conta da guerra! Guerra em silêncio... Não precisou desembainhar a espada, a aniquilou mesmo com os seus domínios ainda intactos...
O Capitão manobrava com maestria e de forma impecável... E aos poucos ela foi murchando... Desfalecendo... Exaltava palavras vazias, pois ele já não a escutara... E suspirou:
- Perdi – disse ela, suspirando – o que mais amava no mundo... Da conservação à ruína... Do amor ao desprezo!
Uma das princesas, desobedecera suas ordens. O acusando de frio, indolente; O agrediu friamente com palavras sórdidas – mesmo que da boca pra fora – indignada por possível amar um homem que se armara permanentemente e cautelosamente contra o AMOR. Não por sua culpa, mas pelas antigas caminhadas que só o trouxeram frustrações e descrença. Mas não importa, ela não obedeceu.
Mereceu punição, e punição militar.
No universo militar, aquele que não obedece às ordens do Capitão, merece a morte! O ex-príncipe fez a sua lei.
E o silêncio tomou conta da guerra! Guerra em silêncio... Não precisou desembainhar a espada, a aniquilou mesmo com os seus domínios ainda intactos...
O Capitão manobrava com maestria e de forma impecável... E aos poucos ela foi murchando... Desfalecendo... Exaltava palavras vazias, pois ele já não a escutara... E suspirou:
- Perdi – disse ela, suspirando – o que mais amava no mundo... Da conservação à ruína... Do amor ao desprezo!
Ela não teve: A doutrina, o espaço, o comando, a disciplina, o tempo... O tempo... Onde todas as coisas naturais se formam... Ela não respeitou o tempo que era só dele! Infringiu as leis, não sabia mais o que era longe ou perto, perdera totalmente a noção... Por amor fez tudo errado... E hoje sabe, que o conhecimento de todos os recursos: A paciência, a complacência e o respeito à individualidade são as qualidades que devem caracterizar àquela que investe no amor e na atenção de um Comandante, e essa guerra ela já perdera! Agora é esperar a próxima batalha.
“Muitas vezes a vitória arduamente conquistada guarda um sabor amargo de derrota, mesmo para os próprios vencedores! Capitão, em figura de super-homem, cuja qualidades são um segredo, fez do próprio coração o seu ESCUDO DE AÇO, onde seus menores erros, trouxe nefastas conseqüências: Destruir o coração alheio, sendo impossível reergue-lo... Pois não se ressuscitam os mortos.”
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Beth Brito
25/07/2009
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