Assim nascem os textos... Sem avisar... Bater na porta, ou mandar recados... Não se mostram, apenas chegam, e chegando não findam... São perenes, reais e eternos...

Por: Beth Brito

segunda-feira, setembro 17, 2012

Ayer



Sem jeito... Calado...
Distante de um sol de verão, do clarão da lua...
Se fui sua, não me lembro....
Somos iguais, somos sozinhos...
Somos ninho de passarinho que se desfaz com o vento...
Fomos sorrisos, fomos paixão,
Hoje, sonhos e escombros,
Somos passado e amargamos,
Os incontáveis desencontros...

Beth Brito
16/09/2012

2 comentários:

  1. tRISTE? um tom triste nessas palavras... mesmo bonitas e do coração... Para o ontem, só o tempo. Se é que nessas situações ele passa... No fundo um desabafo. Quem ler, entenderá.

    ResponderExcluir
  2. Esse texto é forte. Profundo. Toca sabe, mesmo sem saber quem é o destinatário, quando lemos nos colocamos nesse lugar... Ficou lindo o texto. O coração da poeta, é uma pista de pouso acolhedora, e quem dera um dia pousar.

    Beijos, sou teu fã.

    ResponderExcluir