Assim nascem os textos... Sem avisar... Bater na porta, ou mandar recados... Não se mostram, apenas chegam, e chegando não findam... São perenes, reais e eternos...

Por: Beth Brito

segunda-feira, outubro 18, 2010

Amontoado de coisas...



Odeio tralhas... Bagunça... Desorganização.
Odeio juntar lembranças que interpelam o coração...
Do nada, se juntam, invadem um espaço proibido.
Odeio gente dramática que sofrem por nada, ou por algo que tava na cara: Não valia a pena.. Que se fazem de vítimas, que não sabem o que querem... É intolerável.
Odeio parafrasear... Gosto do simples e objetivo.
Gosto do imperfeito, pois o poderei moldar...
Gosto do silêncio, das cores, das horas que passam... Dos dias, dos anos... Gosto de não lembrar do que passou, gosto das pessoas que me ensinaram a esquecer, a ignorar... Essas foram as mais dignas de pena.
Odeio explicaçõe inexplicáveis... Falsas idéias da vida.
Odeio reticências... Só são válidas em meus textos... Não em minha vida.
Amo as lágrimas, a dor, o sentimento de perda... Me servem para eu ser mais eu, sempre.
Odeio quem por um minuto roubou a minha paz, pois me desconcentrou do foco mais importante: A minha vida.
E desse amontoado de coisas explícitas, resgato apenas uma... Um novo pensamento que nasce: O agora, e só. E o que for de resto, advinhem para onde vai?

Beth Brito
Outubro de 2010

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