Assim nascem os textos... Sem avisar... Bater na porta, ou mandar recados... Não se mostram, apenas chegam, e chegando não findam... São perenes, reais e eternos...

Por: Beth Brito

domingo, janeiro 31, 2010

Bastante camarada...




Bastou um trago para ser um vício
Chamado Vinícius, talvez
Do último gole ao último açoite
De noite,
Deito-se com ela fulgaz...
Sem saber se dormia com João
Gilberto, José
Ele cheio de mulher
Ditou-se o belo Moraes...
Ah poeta, do abaeté
Do vento e dos orixás
Aproveita os amores
De agora,
Que a vida não volta atras...
E finje que acredita
Num verso que ouvira a tempos
Onde mais uma ilusão
Soava, mas sem contento:

"Eu possa me dizer do amor (que tive). Que não seja imortal, posto que é chama,
Mas que seja infinito enquanto dure."


Beth Brito
2010

3 comentários:

  1. Adoro esse teu "deboche"... Bastante casual..rsrs

    Debochas como ninguém, e ainda ha quem não entenda!!

    Muito bom esse texto!!

    Minha figura, ósculos 10000000000 pra ti!

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  2. As vezes por mais forte que sejam os ventos, a chama nunca dissipa...

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