Assim nascem os textos... Sem avisar... Bater na porta, ou mandar recados... Não se mostram, apenas chegam, e chegando não findam... São perenes, reais e eternos...

Por: Beth Brito

sexta-feira, setembro 18, 2009

Sem deixar de ser eu!


As vezes a tristeza nos pega de jeito,

Nos deixa entrançados feito cordão de rede...

Uma vontade de sorrir, de conversar a noite toda...

Besteiras e coisas inteligentes...

Ver o dia amanhecer sem pressa,

Não por estar doente, ou com insônia,

Mas por estar ao lado daquela companhia que te deixa leve,

Que te faz sentir como uma criança,

Que te faz sorrir das maiores besteiras,

Que te aconchega num abraço...

Leve feito a pena dos pássaraos que alegram as manhãs...

Os pássaros não tem casa,

não tem família,

nem amigos,

nem angústias,

muito menos tristezas..

E voam,

Alto,

cantam...alegram...

O ar, com sua leveza, seu colorido...

Suas voltas...

Sentir tristeza sim, faz parte da vida

Mas deixar com que te façam se sentir perdido,

Numa constante deprê,

Sem ânimo pra nada,

e deixar com que te façam perder o brilho inerente à sua pessoa:

Jamais!

Todos erram, ninguém é perfeito,

Mas quem depende de você, é você mesmo...

Não é um texto de auto-ajuda,

E sim um desabafo pra alguém que amo muito,

Amo com meus defeitos, com minhas chatisses,

Com minhas intromissões,

Amo com minhas mensagens em horas erradas...

Sem expectativas...

mas amo,

E não consigo virar essa página,

Amo com minha saudade,

Com meu silêncio,

mas amo sem deixar de ser eu...

E sem querer te deixar de ser você...

Por isso escrevo, agora.

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