Escrever está na moda. As novas tecnologias de comunicação, quem diria, ressuscitaram o valor da escrita. Já não se escrevem cartas como antigamente, mas concisas mensagens eletrônicas. Já não se admitem relatórios longos e complexos. Tempo é dinheiro. Relatórios devem ser objetivos e contundentes. E os vestibulares? Estudante não entra na faculdade se falhar na redação. Nunca se precisou tanto da escrita quanto agora.
Escrever é atividade complexa, resultado de boa alfabetização, é hábito de leitura, formação intelectual, acesso a boas fontes de informação e muita, muita prática. Além, é claro, de algo que vem de Deus ou do DNA, quem sabe? – O talento individual.
Escrever é transformar objetivos, sonhos, passado, futuro em textos... A boa escrita nos ensina a ver além do percebido, a ultrapassar o vivido, a habilidade de pensar transforma-se na habilidade de escrever, puro resultado da sensibilidade – pensar de forma lógica, ordenada e prática.
A máquina não substitui o maior e mais fascinante talento do homem, a capacidade de pensar, onde os talentos se impõem, onde a imaginação se encontra com o lápis e o papel, transformando-se em estilo, que nada mais é do que a ordem e o movimento postos em seu pensamento, e assim escrevo, Graças a Deus.
Beth Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário